segunda-feira, 25 de junho de 2012

VISITA INESPERADA




Um falcão assustado - foto tirada por L.M.





Ainda um pouco desconfiado - foto tirada por L.M.





Agora mais confiante, até fez pose  - foto tirada por L.M.



 Esta manhã quando fui à varanda encontrei esta "visita".
Tentámos fazê-la ir embora mas, ou porque é muito novinha ou porque está doente, procurou voar mas só o fez de um lado para o outro da varanda.
Telefonámos para o Instituto de Conservação da Natureza que nos mandou ligar daí a meia hora. Quando voltámos a telefonar responderam que teríamos de o fazer por volta das 17h.Naturalmente para nos dizerem que já estavam fechados. 
Entretanto resolvemos pedir informações a várias Entidades que nos foram dando novos números de telefones até finalmente contactarmos a Quercos que nos mandou ligar para o Centro de Recuperação de Aves de Monsanto, o que fizemos, pedindo para a virem buscar.
Qual o meu espanto quando do Centro responderam que iriam enviar o nosso pedido para Sintra (nós estamos no Restelo, a dois passos de Monsanto) para virem recolher o falcão.

Como é que o nosso País pode sair da crise????

Landa


 Falcão na minha varanda - foto tirada por L. M.



Depois de várias tentativas, e após um lanche de carne, o pequeno falcão voou em liberdade (minutos antes de os técnicos do Centro de Recuperação de Aves me tocarem à porta para o virem engaiolar).

Grande falcão!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ÀS VEZES...


imagem retirada da net




imagem retirada da net



Pode ouvir este poema em MP3 clicando no link:
http://www.mp3tube.com.br/audio/As_vezes_de_Landa_Machado



Às vezes sou o mar embravecido
Num esbracejar de vagas e espuma
Ao ver, desiludida até comigo,
Que não posso fazer coisa nenhuma


Às vezes sou o mar em tons de anil
Quando a alma se enche d’alegria
E na noite as estrelas, mais de mil,
Alimentam a minha fantasia


Às vezes sou o mar d’encontro à rocha
Erguendo bem alto a minha tocha
Numa luta sem tréguas, sem parar


Outras vezes sou onda em maré-cheia
A rolar sonhadora pela areia...
Ás vezes sou o mar,  p’ra  além do mar


Landa


ÀS VEZES...

Às vezes se o Poeta é de P grande
Embala-nos a alma quando ao lê-lo
Entre o leitor e ele faz-se um elo
Num êxtase cá dentro que se expande


E por muito distantes que se ande
A gente volta atrás, volta a relê-lo
Que a alma a gesto tal nos faz apelo
E nada há que o desejo nos abrande



Por isso aqui voltei. Verso por verso
Reli permanecendo assim imerso
Neste poema lindo, na harmonia



Às vezes és o mar... modos dif´rentes...
Às vezes também sou o que tu sentes
E contas no poema, com magia.



Beijinho
Sustelo



Soneto/comentário feito no grupo "Horizontes da Poesia" pelo meu amigo e poeta Joaquim Sustelo, carinho que agradeço de todo o coração

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ÁRVORES EM FLOR

Enquanto as ruas ficam atapetadas do azul das flores que caem outras começam a despontar




                                         foto tirada por L.M.




                                         Romãzeira - foto tirada por L.M.





                                         Loendro - foto tirada por L.M.











terça-feira, 19 de junho de 2012

FAZ UMA DOBRA NO MAR


 Imagem retirada da net


Fiz uma dobra no mar
P’ra maré não apagar
Marcas deixadas na areia
Gestos de ternura imensa
Da nossa paixão intensa
Em noites de lua cheia

Se regressares um dia
À procura da magia
Que lá deixámos ficar
Por muito que seja breve
Pisa a areia de leve
Faz uma dobra no mar

Landa

Lisboa, Junho de 2011
Em "NAS ASAS DO VENTO"

quarta-feira, 13 de junho de 2012

FLORES DA MINHA VARANDA

   Foto tirada por L.M.




                                    Foto tirada por L.M.




                                                                        Foto tirada por L.M.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A CRUZ À MEDIDA

 














foto retirada da net

 A cruz que se traz connosco
Durante toda uma vida
Envernizada ou em tosco
É sempre à nossa medida
 
Com conformismo ou desgosto
Mais lenta ou numa corrida
Quase sempre a contra gosto,
Levamos a cruz da vida
 
Mais leve ou mais pesada,
Negra, branca, acastanhada,
Mais curta ou mais comprida
 
Não há ninguém que não tenha
Nesta nossa vida humana
A cruz à sua medida

Landa


Em “PARA ALÉM DO HORIZONTE…”

ILHA DA MADEIRA



 Ilha da Madeira - L. M.

Uma pequena homenagem à minha terra e às suas gentes


Oh minha terra morena
De rocha enegrecida
Onde giesta amarela
Sorri ao sol da janela
De qualquer serra florida
Onde o céu d’azul intenso
Que leva do mar imenso
Alguns salpicos d’espuma
Cobre seus vales profundos
Seus picos de fim de mundos
Envolvendo a ilha em bruma



Minha ilha tão pequena
De povo bem aguerrido
De gente que enjeita a pena
E cava seu chão sofrido
Povo que cerra fileiras
Que constrói novas barreiras
E desafia a tormenta
Não chora, não se lamenta
Luta de cabeça erguida
E do sul até ao norte
Pega nas rédeas da sorte
E faz da tragédia vida


Landa

Em “Nas Asas do Vento”
Lisboa, Julho de 2011

PARA ALÉM DO HORIZONTE

 

 
 foto retirada da net



Para além do horizonte
Longe de coisa nenhuma
Deve existir uma ponte
Envolta num véu de bruma

Nesse além onde tu estás
Deve haver sol e luar
Alegria e muita paz
Flores, rios e o mar

Para além do horizonte,
Seja esse além onde for,
Do outro lado da ponte
Espera por mim, meu amor

Landa

Em “PARA ALÉM DO HORIZONTE…”

quarta-feira, 6 de junho de 2012

AS FLORES DOS JACARANDÁS

As flores dos jacarandás tornam a cidade ainda mais bonita



foto tirada por L.M. - Lisboa - Restelo


foto tirada por L.M. - Lisboa - Restelo



foto tirada por L.M. - Lisboa - Restelo

sexta-feira, 1 de junho de 2012

AQUI DA MINHA JANELA



 MOÍNHOS NO RESTELO - foto tirada por L.M.



 Vista da minha janela - foto tirada por L.M.


Aqui, da minha janela,
Vejo o Tejo e vejo o mar
Vejo a cidade, tão bela,
À luz branca do luar.

Vejo ruas, avenidas,
Vejo a Torre de Belém,
E entre as árvores despidas
Os Jerónimos também.

Vejo a brancura das velas
De dois moinhos de vento
Que lembram as caravelas
Dos nossos descobrimentos

Vejo carros, aviões,
As casas sobre colinas.
Só já não ouço os pregões
Gritados pelas varinas.

Vejo as luzes a brilhar
E o Cristo do outro lado.
Há uma guitarra a trinar
Os sons doridos dum fado.

Aqui, da minha janela,
Vejo da ponte ao Bugio
Esta cidade, tão bela,
A namorar o seu rio



Landa

 Lisboa, 15 de Março de 2o11
Em "PARA ALÉM DO HORIZONTE"