Sou um rio sem ter margem
Nascente de água corrente
Que extravasa de repente
Que extravasa de repente
Em torrentes de emoção
Sou a lava dum vulcão
Sou o verde da folhagem
O azul do infinito
O eco de qualquer grito
Vindo d’além da lonjura
Arrastado pela aragem
Numa tarde de frescura
Sou a paz do meu silêncio
Sou o bramido do mar
Sou o cheiro do incenso
De missa por inventar
Sou tudo aquilo que faço
Os sonhos que eu abraço
O que penso e o que digo
O que sinto, o que conheço
Sou o princípio do fim
Sou aquilo que pareço
E o que pensam de mim
Landa
Lisboa, 20 de Julho de 2010
Em “NAS ASAS DO VENTO”
comentários anteriores
ResponderEliminarEstá espectacular este teu poema! Parabéns!
poetaporkedeusker a 13 de Janeiro de 2011 às 16:30
Muito obrigada Maria João
Um poeta como tu dizer que gostou do meu poema é para mim um grande elogio
Fico muito feliz
Beijinho e boa semana
Landa a 18 de Janeiro de 2011 às 00:51
Gostei mesmo muito, Landa! É lindíssimo e muito, muito musical!
Abraço grande. Hoje estou mesmo, mesmo, mesmo a ver que choro... não é de tristeza.. é de... nem sei!
poetaporkedeusker a 18 de Janeiro de 2011 às 14:38