Foto tirada por L.M.
Sentada na praia olho o horizonte
O sol no ocaso é uma fogueira
O silêncio tomba como água da fonte
Ou brasa que apaga no chão da lareira
Uma vela branca desliza no mar
Aceno distante num adeus ao cais
A areia dourada parece esfriar
Acendem-se estrelas como castiçais
A brisa murmura suave canção
No rolar das ondas que vêm… e vão
E o azul desmaia, desfaz-se em lilás
A lua que nasce por trás da colina
Apaga a cidade num véu de neblina
Faz deste silêncio meu mundo de paz
Landa
Lisboa, 4 de Outubro de 2011
Em “NAS ASAS DO VENTO”
comentários anteriores
ResponderEliminarLanda , belissimo soneto...parabéns pela tua poesia ...beijo grande
Cecília odrigues
Cecilia Rodrigues a 5 de Outubro de 2011 às 23:57
Cecília
Muito obrigada por teres lido e deixado o teu gentil comentário
É sempre um incentivo para mim saber a tua opinião
Beijinho amigo
Landa a 8 de Outubro de 2011 às 16:33
«uma vela branca desliza no mar
aceno distante num adeus ao cais...»
Lindíssimo este teu poema, Landa. Gostei muito.
Beijinhos
Anónimo a 6 de Outubro de 2011 às 13:53
Deixo-te o link do meu blogue.
Fui eu que coloquei o comentário anterior, esqueci-me de por o nome.
Beijinhos
Júlia
http://versosrendilhadosdesaudade.blogsp a 6 de Outubro de 2011 às 13:57
Júlia
Fico feliz por teres gostado do poema
Muito obrigada por me teres enviado o teu blog
Já o vou acrescentar à minha lista
Um beijinho grande
Landa a 8 de Outubro de 2011 às 16:59
Consegues passar a impressão de serenidade de um belo fim de tarde. Parabéns (pela foto também). Bj.
Gi a 7 de Outubro de 2011 às 13:01
Olá minha linda
Era mesmo isso que eu pretendia
Obrigada por teres comentado
Beijinho
Landa a 8 de Outubro de 2011 às 16:48