sábado, 14 de janeiro de 2012

SOU

     Pantanal - Brasil - L. M.

Sou um rio sem ter margem
Nascente de água corrente
Que extravasa de repente
Em torrentes de emoção
Sou a lava dum vulcão
Sou o verde da folhagem
O azul do infinito
O eco de qualquer grito
Vindo d’além da lonjura
Arrastado pela aragem
Numa tarde de frescura
Sou a paz do meu silêncio
Sou o bramido do mar
Sou o cheiro do incenso
De missa por inventar
Sou tudo aquilo que faço
Os sonhos que eu abraço
O que penso e o que digo
O que sinto, o que conheço
Sou o princípio do fim
Sou aquilo que pareço
E o que pensam de mim

Landa

Lisboa, 20 de Julho de 2010
Em “NAS ASAS DO VENTO”

1 comentário:

  1. comentários anteriores

    Está espectacular este teu poema! Parabéns!
    poetaporkedeusker a 13 de Janeiro de 2011 às 16:30

    Muito obrigada Maria João
    Um poeta como tu dizer que gostou do meu poema é para mim um grande elogio
    Fico muito feliz
    Beijinho e boa semana
    Landa a 18 de Janeiro de 2011 às 00:51

    Gostei mesmo muito, Landa! É lindíssimo e muito, muito musical!
    Abraço grande. Hoje estou mesmo, mesmo, mesmo a ver que choro... não é de tristeza.. é de... nem sei!
    poetaporkedeusker a 18 de Janeiro de 2011 às 14:38

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