domingo, 19 de agosto de 2012

POEMA


imagem retirada da ne



Olhei a folha branca inerte e fria
Olhei o céu, o mar, o tudo o nada
Ouvi o vento brando que corria
E senti-me de novo destroçada


As aves murmuravam mil canções
O rio escorregava doce e lento
A minha alma vazia de emoções
Esvaíra de mim todo o talento


Escrever para quê, com que sentido?!
Ao menos se alguém tivesse ouvido...
Então a inspiração, talvez com pena


Veio pé ante pé como um ladrão
Tomou suavemente a minha mão
E...escreveu por mim este poema


Landa