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imagem retirada da net |
As ondas vêm e vão
No seu ondular tão leve
Na canção que o mar escreve
Sem nem saber escrever
E eu fico parada a olhar
A beleza deste mar
Desejando perceber
Olhando, sem mesmo ver,
O que diz beijando o chão,
Esta azul imensidão,
Este mar que me fascina
E se espreguiça na areia,
Doce canto de sereia,
Nesta tarde de neblina
Landa
Em “NA LONJURA DO TEMPO”
Cara amiga Landa como há muito não fazia um dueto contigo aqui fica este improviso,
sinal de que gostei muito deste teu poema
Beijo.
Nesta tarde de neblina
que me agudiza a saudade...
deixo vogar à vontade,
como falua à bolina,
o meu olhar marinheiro
que deste lado do mar
em tempos veio aportar
sem ter canoa ou veleiro.
Leio na praia recados
que, de Angola, as ondas trazem
mensagens que me desfazem
o coração aos bocados.
Afogo os dedos na espuma...
escrevo na areia um poema...
saudade o mote e o tema
do fado que canto á bruma.
E ao colher do vento cheiros
que lá de longe me chegam
os meu sentidos se entregam
como á fé os romeiros.
Abgalvão