Ilha da Madeira - L. M.

Uma pequena homenagem à minha terra e às suas gentes


Oh minha terra morena
De rocha enegrecida
Onde giesta amarela
Sorri ao sol da janela
De qualquer serra florida
Onde o céu d’azul intenso
Que leva do mar imenso
Alguns salpicos d’espuma
Cobre seus vales profundos
Seus picos de fim de mundos
Envolvendo a ilha em bruma



Minha ilha tão pequena
De povo bem aguerrido
De gente que enjeita a pena
E cava seu chão sofrido
Povo que cerra fileiras
Que constrói novas barreiras
E desafia a tormenta
Não chora, não se lamenta
Luta de cabeça erguida
E do sul até ao norte
Pega nas rédeas da sorte
E faz da tragédia vida


Landa

Em “Nas Asas do Vento”
Lisboa, Julho de 2011