quinta-feira, 15 de agosto de 2013

POEMA LIVRE



Imagem retirada da internete
























Hoje apeteceu-me escrever por escrever
Sem consonância, quadras ou tercetos
Assim sem forma, sem ter esqueletos,
P’ra que se moldem somente a quem os ler

Versos sem rima ou métrica, libertos
Desses poemas modernos controversos
Como fazem estes novos escritores.
Palavras sem precisar contar histórias
Despidas de sentido, sem memórias
Desnudando meu ser sem mais pudores

Escrever em papéis por aí, meio dispersos…
Escrever, por escrever, com toda a calma
Desfazendo as mil rugas da minha alma
Nos farrapos distorcidos dos meus versos.
 

Landa

Em “NA LONJURA DO TEMPO”

4 comentários:

  1. Lindo! E também um paradoxo muito engraçado, ou uma auto-ironia, visto que tem rima, métrica e esqueleto...
    Gostei.
    Bj.

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  2. Obrigada, minha querida
    Pois, saiu assim... :)
    Beijinhos

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  3. Querida amiga Landa

    "...Sem consonância, quadras ou tercetos
    Assim sem forma, sem ter esqueletos,..."

    Será que não é esta uma verdadeira e pura poesia?

    A poesia é uma estado de alma,
    Tenha ela métrica ou não,
    Seja ela irónica, sagaz,
    romântica ou calma ...

    Adorei minha amiga.
    Beijinhos da
    Milú.


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    Respostas
    1. Querida Milu


      "A poesia é um estado de alma"...
      Penso o mesmo.
      Obrigada por ter compreendido tão bem o meu sentir

      E como está a minha amiga?
      Sente-se melhor?
      Espero que sim

      Beijinho grande

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