Imagem retirada da internet 


Fui ao sótão arrumar
Os meus baús de memórias
Onde costumo guardar
Todas as minhas histórias

Sem ter qualquer embaraço
Deitei algumas no lixo
Só ocupavam espaço
Eram murchas, já sem viço

Outras limpei com cuidado
Não fosse, de tão velhinhas,
Perder-lhes algum bocado
Porque essas… são só minhas

Lá bem no fundo escondidas
Algumas quase estragadas
Mas outras bem divertidas
Envoltas em gargalhadas

E muito bem resguardadas
Num baú cheio de cor
Bem levantado do chão
Lembranças emocionadas
Gestos de profundo amor
Que guardo no coração

Landa

Lisboa, 31 de Março de 2011
Em “NAS ASAS DO VENTO”